Palavras soltas... pensamentos desligados... de tudo um pouco e uma mao cheia de nada!
Sao assim as ideias que me veem a cabeca para falar de "sam-x"... Para chegar a um ponto concreto [ nloK ] lembro-me de varias coisas que gostaria de dizer, recordar ou simplesmente revisitar (pessoalmente... ou nao!).
Vem-me a imagem da Baixa Pombalina. Os dias ficam mais curtos, escuros [cinzentos mesmo!], mas ao mesmo tempo as luzes mais brilhantes e, atrevo-me a dizer, "alegres". Com o acelerar da contagem decrescente, todos arranjam uma boa desculpa para iluminar uma janela, porta ou montra [ normalmente pela ordem inversa... ].
Os mais cepticos, ciosos do "mal" que possa fazer ao nosso "conteudo" pensante e racional toda esta simplicidade e "plasticidade", apressam-se a julgar e desdenhar o lado comercial e "falso" de todo o cenario a nossa volta.
Mas afinal, o que sera pior: um pouco de ilusao, ao som de canticos e euros (quando os ha) a porta de cada "loja", ou a amarga ausencia dela [ ilusao ]; nao ter sequer vontade, espirito ou desculpa para passear no meio do turbilhao de luzes, musica e risos que invadem as ruas por esta altura.
Sao assim as ideias que me veem a cabeca para falar de "sam-x"... Para chegar a um ponto concreto [ nloK ] lembro-me de varias coisas que gostaria de dizer, recordar ou simplesmente revisitar (pessoalmente... ou nao!).
Vem-me a imagem da Baixa Pombalina. Os dias ficam mais curtos, escuros [cinzentos mesmo!], mas ao mesmo tempo as luzes mais brilhantes e, atrevo-me a dizer, "alegres". Com o acelerar da contagem decrescente, todos arranjam uma boa desculpa para iluminar uma janela, porta ou montra [ normalmente pela ordem inversa... ].
Os mais cepticos, ciosos do "mal" que possa fazer ao nosso "conteudo" pensante e racional toda esta simplicidade e "plasticidade", apressam-se a julgar e desdenhar o lado comercial e "falso" de todo o cenario a nossa volta.
Mas afinal, o que sera pior: um pouco de ilusao, ao som de canticos e euros (quando os ha) a porta de cada "loja", ou a amarga ausencia dela [ ilusao ]; nao ter sequer vontade, espirito ou desculpa para passear no meio do turbilhao de luzes, musica e risos que invadem as ruas por esta altura.
Eu por mim prefiro um pouco de ilusao! Ate pode estar ligada a simples pressao comercial da epoca, mas cada um vive-a da maneira que quer e escolhe. E seja pensando apenas em si mesmo, ou oferecendo um pouco a outros [ de tempo precioso e ponderado na busca daquela "surpresa" ou "certeza" antecipada ], ha sempre algo de reconfortante no realizar desta expectativa latente [ e crescente! ] ao longo de 11 meses, primeiro quase imperceptivel, mas depois cada vez mais presente a medida que os dias vao encurtando e escurecendo.
Quer queiramos, quer nao, seja pelo valor espiritual e sentimental, ou pela simples ilusao de alegria e felicidade, a mim sabe-me bem o aproximar destes dias [ e noites ] e respirar um pouco do espirito de Natal, qualquer que seja a sua origem.
Quer queiramos, quer nao, seja pelo valor espiritual e sentimental, ou pela simples ilusao de alegria e felicidade, a mim sabe-me bem o aproximar destes dias [ e noites ] e respirar um pouco do espirito de Natal, qualquer que seja a sua origem.
Por isso mesmo, tambem porque nem sempre a Baixa Pombalina esta aqui mesmo a mao de semear, e principalmente, porque o "M" nao parece tao brilhante por estes dias [ limita-se a ter o brilho dos outros dias, o que nesta altura e manifestamente insuficiente... ], e ja agora porque ha que procurar, conhecer e experimentar coisas novas, porque nao ir atras da "lenda" dos "mercados de Natal"?
Alguem falava outro dia de uma tradicao, ja antiga, numa cidade transformada num gigantesco percurso de Natal, com diversos mercados espalhados pelo centro, cada um a distancia de uma curta caminhada dos restantes... Tal como na anedota, "saltitando levemente de nenufar em nenufar" [ neste caso a sensacao de leveza deve vir do "gluwein"... ].
Alguem falava outro dia de uma tradicao, ja antiga, numa cidade transformada num gigantesco percurso de Natal, com diversos mercados espalhados pelo centro, cada um a distancia de uma curta caminhada dos restantes... Tal como na anedota, "saltitando levemente de nenufar em nenufar" [ neste caso a sensacao de leveza deve vir do "gluwein"... ].
Assim foi. Destino: Colonia!
Agora e que o GPS vai dar mesmo jeito! A experiencia "belga" ensinou qualquer coisa... E o aproximar do Natal tambem tem destas coisas. Como dizia a pouco, nem que seja numa optica mais "egoista" que altruista...
A primeira sensacao e de curiosidade e quase de satisfacao plena, ao chegar e ver o primeiro mercado, a primeira "pedra" do percurso tracado. Nao sei se pelo impacto inicial, ou se pela "porta romana" que lhe serve de cenario, fica-me a imagem desde logo gravada na memoria. Nao se parece com qualquer um dos mercados seguintes, transmitindo uma imagem particularmente acolhedora.
Agora e que o GPS vai dar mesmo jeito! A experiencia "belga" ensinou qualquer coisa... E o aproximar do Natal tambem tem destas coisas. Como dizia a pouco, nem que seja numa optica mais "egoista" que altruista...
A primeira sensacao e de curiosidade e quase de satisfacao plena, ao chegar e ver o primeiro mercado, a primeira "pedra" do percurso tracado. Nao sei se pelo impacto inicial, ou se pela "porta romana" que lhe serve de cenario, fica-me a imagem desde logo gravada na memoria. Nao se parece com qualquer um dos mercados seguintes, transmitindo uma imagem particularmente acolhedora.
Por ser de menor dimensao que os outros, como depois se vem a constatar, nao permite o aglomerar de demasiadas de pessoas, mas ainda assim o suficiente para retratar o ambiente de festa e curiosidade partilhado ao som da musica, das luzes, dos itens criativos, e das "bratwurst" a mistura com doces da epoca, com lugar cativo neste pequeno "circo".
Nao falta o carrossel, que e a alegria suprema das criancas e o alivio nao menos importante dos adultos, que ganham uns instantes de sossego e carregam baterias para o resto da "caminhada".
Mas especial e a chegada ao mercado situado no “sope” da catedral. Este monumento ergue-se como uma montanha no meio da cidade. Ha quem diga que, visitando Colonia num dia normal do ano, fora desta epoca, ja nao se consegue reparar em mais nada depois de visitada a catedral e de passear a sua volta. [ o.k., talvez nem todos pensem assim, mas de facto ela domina e desenha o horizonte de Colonia, assumindo-se “orgulhosa” como o seu mais caracteristico simbolo ].
Nao falta o carrossel, que e a alegria suprema das criancas e o alivio nao menos importante dos adultos, que ganham uns instantes de sossego e carregam baterias para o resto da "caminhada".
Mas especial e a chegada ao mercado situado no “sope” da catedral. Este monumento ergue-se como uma montanha no meio da cidade. Ha quem diga que, visitando Colonia num dia normal do ano, fora desta epoca, ja nao se consegue reparar em mais nada depois de visitada a catedral e de passear a sua volta. [ o.k., talvez nem todos pensem assim, mas de facto ela domina e desenha o horizonte de Colonia, assumindo-se “orgulhosa” como o seu mais caracteristico simbolo ].
Dizia, o mercado aqui mais parece prestar-lhe uma merecida homenagem, ao cair da noite, com as luzinhas a desenhar a silhueta de uma festa de Natal em sua honra, onde nao falta o “gluwein”, o carrossel e o variado leque de produtos tradicionais e natalicios. Ora vejam la...
Segue-se um passeio na margem do Reno. Apesar do frio, esta e uma paisagem bastante agradavel, a beira da chamada “velha” Colonia. Um “bairro” do tipo “alto” por estas paragens…
A animacao e particularmente intensa porque, a juntar-se aos mercados e a azafama de bares e restaurantes, as zonas comerciais permanecem abertas ate as 9 ou 10 da noite. Mesmo derivando da "falacia" [ para alguns ] do Natal “consumista”, a verdade e que ajuda a manter a animacao nas ruas ate mais tarde que o habitual.
Segue-se um passeio na margem do Reno. Apesar do frio, esta e uma paisagem bastante agradavel, a beira da chamada “velha” Colonia. Um “bairro” do tipo “alto” por estas paragens…
A animacao e particularmente intensa porque, a juntar-se aos mercados e a azafama de bares e restaurantes, as zonas comerciais permanecem abertas ate as 9 ou 10 da noite. Mesmo derivando da "falacia" [ para alguns ] do Natal “consumista”, a verdade e que ajuda a manter a animacao nas ruas ate mais tarde que o habitual.
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Mais um mercado, e desta vez algo nao tao tipico, mas indiscutivelmente saboroso: um crepe docinho, dociiiiinho!!! Por este andar nao ha jantar, so goluseimas… Oh, que chatice!...
A mim sabe-me bem toda esta “ilusao”...
Merry X-MAS…
C.C. – The Flying Expat
P.S.- a 30 de Novembro nasceu o Joshua, um verdadeiro ‘Expat” ainda antes de nascer! Parabens C. & P. E venham mais 30…
C.C. – The Flying Expat
P.S.- a 30 de Novembro nasceu o Joshua, um verdadeiro ‘Expat” ainda antes de nascer! Parabens C. & P. E venham mais 30…